Poesía de amor nocturno pr'as noites
onde chove e sae a lúa em Cima de Vila,
os amores que eu amo cada noite.
Podo namorar-me de ti esta noitecontar-che as mil e unha historias
de Funes e os seus companheiros...
e ao final ficar só co riso nos beizos
ouvindo um soio de trompeta
inundando o vale alá polo mes sete
día vintecinco com as entranhas molhadas.
Fazer que as alcacias na ribeira
aceneem para nós e mirar-che o escote
com descaro, fame e muita muita sede.
Sonhar o sabor da tua pel
a través dum teclado e umha pantalha
roubar-che um xesto de compaixom
e marchar coma se for heroi
a volta das cruzadas em terras de miranda.
Quiçais nom triunfei ningunha noite
mas aínda fica meu coraçom ergueito
late nas minhas veas a suor
das geraçoes de onde venho.
Eu sei da ponte que fai alumear,
nos teus olhos o mistério.
Um comentário:
Calquera dia é bom para celebrar o mes sete dia vintecinco, só cómpre termos vontade...
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