Na beiriña dunha torre
debuxada aló arriba do papel,
os meus sentimentos
toman o sol,
facéndome caer outrora
nun sono mol.
O ano vai chegando
ao seu solstício de verán
e eu, coma todo,
colhendo-o pelos “pelos”.
Acto de consolaçom:
o importante é facelo
sem perguntar-se cando.
As distâncias nom
contam, sim o resultado,
umhavezfeitonommediremos
acordaquefomossoltando,
a eito.
Mais se ao feito em sim
me remito, a ledicia
percorre-me de N a S,
dumha extremid´autra.
E caio na conta de que
hoje podo caer num sonho
mol.
E isso é o que conta,
descontando está já a do
banco...
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