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quinta-feira, outubro 12, 2006

Um nó no cotidiano
desfez o laço de fita
minha alma jaz ,
vazia
vadia e fita
um outro canto de Minas

E o espelho eterno dos teus olhos
já vai longe do que eu fui um dia

não somos mais nós,
E o que restou do amor?
um poema de assombro
a sombra calada
a dor ao lado,
a solidão das vozes.

Carolina

( A partir do último texto de Fernanda e do poema de Flor de Dezembro)

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