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terça-feira, julho 24, 2012

MÁTRIA

"Alimento a
hormona
dun abrazo
pequeniño
enchéndote
despacio".
Éter, Olga Novo



A matria sabe-me
a bágoas envoltas
em amor salgado,
a gaivota em terra
na manhá com sol,
a bandeira ao vento
que roça na face 
do companheiro,
solidaridade.
A estrela fúlgida,
tanto, que arde;
sangue vermelha.
A biocultivo
dos que reclamam
barbeito por direito.

Porque a naçom
tem direito a sonhar
e descansar das 
inxustiças que nos
botam por riba.

Mais...Galiza ceive
do vinte-e-quatro
ao vinte-e-cinco
do ano seguinte,
nom só nesta noite
senóm coma o círculo
perfecto do solstício,
de vrao por inverno.
Ou coma o abraço,
pequeninho,
enchendo despacio. 

 


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