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quarta-feira, setembro 20, 2006

À noite

À noite,
já vi em teus olhos
restos de um plenilúnio
que me prometera um dia
como presente pelo meu regresso...
Em mim, à noite,
a maré alta
de desejos,
a vontade de perder
o ar.
Em teus olhos hoje,
nem restos...
Em mim hoje,
restos
de um amor amordaçado.

Fernanda
(segue o texto da Carolina - "A noite inventa...")

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