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terça-feira, janeiro 26, 2010

Deixade passar a malta, deixade crescer o povo

“Ler my people go”

- Oh deixa passar o meu povo,

deixa passar o meu povo-,

dizem.

E eu abro os olhos e já não posso durmir”, Noémia de Sousa: “Deixa passar meu povo”.


1.- Intróito

Quando o tempo era pedra

chegou o ferro com os celtas

e quando o ferro vivia nos castros

o ouro convocou aos romanos.

Um mundo melhor chamou polos suevos

e a cultura do árabe ouviu-se perto,

enquanto a malta tornou o latim em galego.

Tempo e pedra,

ferro e ouro,

galego e malta

e a língua doce do amor

e dos conos untados em manteiga

caiu sob a longa noite de Castela.

E fomos proscritos.

E o nosso canto apagou-se

quando a emigraçom nos apanhou

e a pobreza imposta cultivou

dentro de nós o verme preto do ódio...

e das bágoas da raiva cresceu a auto-xenreira.

A malta tornou-se massa

até hoje.


2.- A redençom da boa


Erguemos os olhos e a bandeira da identidade

em antigos sonhos de liberdade.

Berramos QUEREMOS SER GALEGOS!!!

É tempo da pedra e do ferro

na defesa do nosso único ouro:

passo ao galego!

“Ler my people go,

ler my people go, hóstia!”.


E a malta arrebolará com as nuvens do ódio

e trepará os traidores e apátridas

no inferno do silêncio.

Povo! Povo! Povo!

Que formosa é a nossa luita!

Traidores e conquistadores

um recadinho mais vos envio

atirando o ferro vivo da palavra

e a pedra certa da vitória:

DEIXADE CRESCER MEU POVO !

TRAIDORES,

DEIXADE MEU POVO CRESCER!

Um comentário:

Anônimo disse...

o povo passa e medra, e mentres medra e passa vai deijando a cançom da malta na terra prenhada.
Medramos Garcia, passamos!

Umha aperta forte companheiro!

P.D. Temos que quedar a umha hora e tomar-lhe umha!