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domingo, janeiro 17, 2010

O vindeiro século será brutal

Em ti canto
que me canta o coraçom a golpe de infarto
e saem polos olhos sangue mais nom o pranto.
Terra somos terra seremos,
TERRA e só TERRA queremos ser.
Por que nós chamamos a Deus
jogando com os pajaros.
Porque vimos do ceu e nunca nos levantamos.
Aí! alma esgrevia
estrada de tojos e desgovernada
perdida na inmesa maré, manoel antonio!
e aínda sabes voar sempre á túa pátria
qual é a consciencia que te manda.

Nela canto... que me canta!
porque fala o coraçom e fala a pátria,
e fala deus... pajaros voadores da noite á alba.
Nossa noite nosso día, nossa neve nossa néboa,
nossa chuvia nosso sol nosso silenço nosso amor
que nos passamos que nom nos para
nem o vento nem o mar.
Nom ha nom... temporal capaz!
Sacos de uvas e nos... a voar... a voar... a voar...
E nela falo que nela canta...

3 comentários:

AFP disse...

Muito sugestivo o poema e tamém bom para intitular um poemário seria "Doce mencer dourado que agora desaparece..." o que nom tenho tam claro e se por causa da manhá do sol ou pola noite.

Bolboreteira disse...

Fermoso!
bicos

Anônimo disse...

a manhá sempre companheiro do outeiro, sempre!