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domingo, março 21, 2010

21 de Março: Dia Internacional da poesia

A LEGÍTIMA DEFESA
"Para vós carrascos
o perdom nom tem nome.
A justiça vai soar
o sangue das vidas caídas
nos matos da morte clamando justiça.
É a chama da humanidade
cantando a esperança
num mundo sem peias
onde a liberdade
é a pátria dos homens", Alda do Espírito Santo em É o nosso solo sagrado
da terra.


EMBOSCADA
"O dia estranhamente frio
o tempo estranhamente lento
a vegetaçom estranhamente densa
a estrada estranhamente clara
todos estranhamente mudos
placados e estranhamente à espera.

Um tiro
e as rajadas uns segundos
até que estranhamente duro
o silêncio comandou de novo os movimentos.

Talvez fossem homens bons os que caíram
mas cumpriam estranhamente o crime
de assassinar a pátria alheia que pisavam", Costa Andrade em Poesia com armas.

"Após o ardor da reconquista
nom caírom manás sobre os nossos campos
e na dura travessia do deserto
apreendemos que a terra prometida era aqui
ainda aqui e sempre aqui.
Duas ilhas indómitas a desbravar
o padrom a ser erguido pola nudez insepulta dos nossos punhos", Conceiçao Lima em Descoberta.

O PELINOPINO
Na esgrevia penedia, ternprs -da soedade,
Onde chora a panlasma divina da saudade,
Potros nornoÉ ooteiros delia n,aina for~teIa
Con soar de psalterio e refulxir d’estrela.
O probe pehogrino empedrado, desfeito,
(Un corpoque non lembra a quenlura do lene,
E na y-alma aniñadas as arelas da espranza)
~ZMcara penedfa con firme seguranza.
No ~artochán labrego hai lugares dabondo,
Quéimase na lareira a reumacon estrondo,
Corre escumoso o viño 1-otranco pan da lara
Preside a limpa mesa en compaña da xerra.
lial leito, lome, aceugo; o probe pelingrino
tNós.

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