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terça-feira, março 02, 2010

Silencio


Silencio, fala o poder

Primeiro obxectivo : sementar medo

Silencio, fala o poder

Segundo obxectivo : producir odio

Silencio, fala o poder

Terceiro obxectivo : silenciar conciencias

Silencio, fala o poder

Cuarto obxectivo : agochar linguas

Silencio, fala o poder

Quinto obxectivo : invención do inimigo

Silencio, fala o poder

Sexto obxectivo : imposición da perspectiva

Silencio, fala o poder

Séptimo obxectivo : crear fronteiras

Silencio, fala o poder

Oitavo obxectivo : dividir e vencer

Silencio, fala o poder

Noveno obxectivo : asasinar o principio esperanza

Silencio, fala o poder

Décimo obxectivo : vontade de tánatos

Silencio, fala o poder

Undécimo obxectivo : construcción do prexuízo

Silencio, fala o poder

último obxectivo : Silencio, silencio, silencio...

5 comentários:

AFP disse...

Um retrouso agónico como aquel do "Nevermore" do "Corvo", mas um retrouso que procura a catarse... mágoa que a poesia já nom produza catarse, ora porque apenas é lida, ora porque apenas ficamos criadores de poesia combativa... E na situaçom do apartheid global hai que lembrar aquelas palavras do Brecht: "o que nom se decata é um imbécil, o que se decata e nom actua é um criminal". Umha aperta irmandinha

Anônimo disse...

o primeiro e único obxectivo do poder: O silêncio. O silêncio como arma e como fim. O leviatham e as suas poutas... Dizia Bakunin que o Estado era o cemiterio onde iam morrer toda-las manifestaçom da vida individual, e tinha raçom. Só cabe a destruçom do poder e a sustituiçom, no seu espaço, por a orde (entendida como a organizaçom ou a autogestiom)

AFP disse...

Boa apreciaçom companheiro, no entanto o estao revela-se ainda necessário na fase actual durante um tempo e haveria-o que ir esgazando descentralizando passo a passo o poder, mas para isso o poder das bases, da sociedade civil, deve superar ao de qualquer aparato ou corpo coercitivo. Eis o repto.

Anônimo disse...

O poder implica aparato, e as bases esta demostrado que nunca poderam tomar esse aparato e controla-lo a salvo das desvirtuaçons que implica tomar o poder. A doma do Estado nom é umha oçpom, porque nom há tal doma senom que é o Estado o que doma os que passam a habita-lo. O estado nom foi feito para tal fim senom que o Estado tal e como o conhezemos hoje nom é máis que um fim do sistema que supostamente caberia destruir. Há que construir o contrapoder, e essa construiçom nom pode fazer-se desde o poder que se quere derrubar. Velaí a contradicçom histórica que sempre nos leva o mesmo e que semelha nom ter fim, ou como o Beiras diria para outros casos: o mito de sisifo. O obxectivo do verdadeiramente revolucionário deve ser assasinar o poder e esso... nom é possível tomando-o, porque sejamos sinceiros: ninguem que tome o poder vai morder a mao que lhe dá de comer, e ainda que houvera alguem disposto a montar-se nessa burra e faze-lo, logo seria derribado dela, porque há ai uns interesses que se defendem moi bem polos que estam (ainda que antes foram dos que luitavam). Entom, para destruir o poder: contra poder. Poderiam engadir-se as excepçons dos pequenos concelhos quando verdadeiramente repressentam.

P.D. De todo-los jeitos devemos repensar muito as nossas ideias porque tenho a sensaçom de caemos muito num "Boismo" que nom é sano para artelhar alternativas e projectos; e porque fazemos muita teoria e pouca, ou nula, práctica -Eu o primeiro
claro está.

Anônimo disse...

e todo isto desde um poema, para que logo digam!
Noraboa ó autor!